domingo, 6 de maio de 2012

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Então, eu acho que você precisa sentir minha falta, porque eu sinto tanta de você! Eu acho que você precisa sentir dentro de suas entranhas o medo que eu sinto de que de repente você encontre alguém, e que esse alguém não reconheça o seu valor. Estou esperando que me queira, porque eu te quero, te quero tanto. Estou rezando para que você volte, para que me procure, para que se arrependa, me olhe, me abrace, me beije, e diga só mais uma vez, a última, por favor, que prefere morrer a ter que ficar sem mim! Mas para isso meu bem, eu vou ter que ir embora, que juntar minhas coisas, apanhar meus medos. Medos que só eu sei o quanto doem medos que me aterrorizam noite e dia, medos que são todos relacionados a você. Talvez você descubra ser melhor sem mim, descubra que não precisa que eu passe suas camisas pela manhã para que você possa estar bem vestido, descubra que não precisa que eu esteja ao seu lado para acordar bem, descubra que pode e deve viver sem mim. E sabe qual é meu medo maior? É que eu sei que não vou conseguir viver sem você nunca. Então, eu preciso que você me chame de volta, que você me convença (mesmo sem precisar) que meu lugar é ao lado teu. Porque eu não quero ir embora, eu não quero me perder lá fora, eu não quero passar mais um dia sem você. Por: Maria Fernanda Sollero G. Vieira

quarta-feira, 11 de abril de 2012

My Heart Will Go On


(o titulo do texto é minha pequena homenagem ao filme Titanic)

_Alô, gostaria de começar perguntando como está mais não tenho muito tempo desde o meu ultimo trem, que a qualquer momento chegará. Perdoe-me estar mais uma vez lhe implorando por algo que já se foi, e nada mais é do que lembrança amarga de um passado que não gosto de citar. Mas, meu coração é um completo idiota, ele insiste talvez mais do que qualquer coisa nesse mundo, em dizer que está aqui, que continua aqui. Minha vida tem sido um fardo. Nada de interessante, nenhum sentimento gostoso, nenhum amor que me faça tremer nas bases, nem um egoísmo que me faça ter pena de mim mesma. Está aquela mesmice desde que você se foi, e já faz tempo. Muito tempo. Nem me lembro mais do seu sorriso, o que é uma pena, eu o achava maravilhoso.
Mas, não é para isso que estou gastando meus últimos centavos de impulso nessa ligação. Tive noticias suas... Da sua felicidade instantânea que me faz ter ânsias de vômitos todo o tempo em que me martírio lembrando; Soube que está feliz mais do que naquele tempo em que eu estava ao seu lado. Lembro-me vagamente do dia, oito de janeiro de alguns anos atrás, por nossas inúmeras conversas no telefone fazíamos planos sem ao menos nos conhecer. Tínhamos vontade de concretizá-los por que éramos tão jovens. Gostaríamos de começar já, e começamos! Talvez tenhamos começado cedo demais. Precipitar as coisas é bem típico de mim, que consequentemente odeio esperar pra tomar qualquer atitude... Nunca pensei que aqueles dias pudessem congelar meu coração, parar o meu relógio, rasgar meus calendários, é claro que você sabe a quês dias estou me referindo não é? Posso relembrá-lo se for o caso, refiro-me tão vagamente e sem rancor algum, aos dias em que você me deixou. Foram tantos que nem sei como consegui fazer esse órgão estúpido voltar a bater tão depressa.
Não quero que fale nada, nunca quis. Ouvir algo decepcionante de você não foi minha intenção ao telefonar. Escute-me apenas, me sentirei demasiadamente satisfeita com tal feito. Eu senti tanto a sua falta! Cada dia sem você, sem sua humilde presença, ou aquela gargalhada irônica que só você sabia dar, era uma loucura, uma verdadeira sentença à morte. Algo que só eu, e apenas eu, sei o que é. Ver seu ultimo fio de esperança ir embora à correnteza e não poder fazer NADA, nem se quer acender uma vela aquele tal santo milagreiro, namoradeiro, das causas impossíveis. Esvaziava-me de tanto chorar ao perceber que havia um tudo dentro de mim que se perdia a cada noitada, e pior ainda era perceber que ele estava sendo feliz à sua maneira.
Nunca acreditei quando me dizia que um dia eu iria estragar aquilo que tínhamos. E você sabe, eu sou libriana, teimosa, mandona, ignorante, mal criada, sem papas da língua e conversadeira. Pensei que fosse me deixar por qualquer um desses motivos, menos por eu ser boa demais. Achei que bondade era um ponto positivo, sempre que fazia a tremenda burrada de te perdoar pensava “ponto pra mim, eba!”, quando na verdade eu só te perdia um pouquinho mais. Nós mulheres somos tão ingênuas, temos a mera ilusão de que ser boazinha demais salva qualquer relacionamento, que mentira, o que salva um relacionamento não são quantas vezes você vai perdoar o mesmo erro infantil e idiota, mas sim, sua maneira sutil, bem feminina e sexy de punir. Acredito hoje, com idade mais avançada, com mais entendimento da vida, sabedoria e muito mais madura, que faltaram muitas coisas para nós sermos realmente felizes juntos. O cruel é saber que quem errou, vacilou e botou a mão no fogo sempre, fui eu! Eu acreditei até o ultimo minuto. Nunca pedi nada em troca, nem mesmo o mais obvio de tudo, o seu amor.
Errei também ao dar a você um tudo de mim que nem eu mesma conhecia. Um melhor em mim, que eu não sabia que existia. Um amor que eu não sabia que era capaz de sentir, e logo pela pessoa errada.
Gosto de você, mas não gosto de sofrer por você, nunca gostei. Sofrer é tão amargo, e arde no final. É ruim, acredite! Outro dia peguei o elevador do prédio e encontrei aquele bloquinho de recados que a gente deixou perto do lustre, ele estava lá, intacto... Um pouco maltratado pelo tempo e teias de aranha, nada que eu não pudesse resolver com um espanador. Encontrei aquelas mensagens que a gente deixava um pro outro escondido dos meus pais, achei muito engraçada uma em que eu sentia ciúmes de uma garota gorda, branca e feia. Tão infantil meus argumentos para te impressionar, ou fazer você mudar de idéia. Nunca me acostumei a ter que te dividir com ninguém. E aquela tal garota do recado, hoje é um mulherão e bem mais nova do que eu. E pra variar encontrei com ela outro dia e ela me disse que havia se encontrado contigo há uns meses atrás. Pensei cabisbaixa e com um leve sorriso no canto da boca “Você não muda mesmo ein?”
Eu sei, você vai chegar em casa e ver esse tanto de mensagem na secretaria eletrônica e pensar: “Alguém morreu!”, conheço bem seu tipo, quem sabe até pense: “Minha mãe me ama mesmo...” Até que finalmente escute e saiba que sou eu. E talvez quando escutar minha voz irá apagar todas, uma por uma, sem ao menos ter a curiosidade de me ouvir depois de tantos anos. Nunca fez diferença pra ti, não é agora que ira fazer não é? Mas espero que você esteja cheio de calos nos dedos e não consiga apaga-las, e que esteja desocupado, sem o que fazer, e com paciência para escutar cada uma delas.
Pois bem, vou terminar antes que eu perca meu destino e que você perca a paciência. Às vezes eu sinto sua falta. Falta de conversar com você sobre absolutamente nada e morrer de rir. Sinto falta de você me mandando mensagem de madrugada perguntando se eu tava dormindo, e muitas vezes eu só respondia ao amanhecer, o que consequentemente significava que você acertou, eu estava dormindo. Sinto saudade do seu cheiro de kaiak de pobre, e que eu morria de vontade de cheirar no fim do dia. Sempre acho que me falta algo no dia a dia, tipo aquele cafuné que só você sabia fazer, ou a massagem nas mãos que eu adorava até mesmo aquele abraço por trás que me deixava desconfortável quando eu estava enciumada. Sinto falta da sua voz ao dizer meu nome. Sinto falta de nossas ligações altas horas da madrugada, e principalmente de quando você me olhava com aquela carinha de cão abandonado e perguntava: “Você me ama não é?”. Como se eu não fosse dizer que sim, que te amava, que era louca por você, que mudaria o mundo por você, que seria capaz de tudo por você... Como se existisse alguma possibilidade, por menor que fosse de você ouvir um não.
Quando você me deixou achei que eu fosse morrer. Como naquele tempo, da cólera, em que se morria por amor, lembra? Porque pensei que a pior conseqüência do desamor seria a morte. Eu estava errada, a pior conseqüência do desamor, depois da ignorância e da indiferença, é viver! Porque morrendo, acabou não existe mais amor, rancor, medo ou dor, mas vivendo... Vivendo agente sofre dia após dia, como se fosse arrancando com um alicate cada pedaço moído do que restou do coração.
Soube que você anda bem, que está feliz, e encontrou alguém para amar... Tomara que dessa vez seu amor seja de verdade, tomara.

Por: Maria Fernanda Sollero Gomes

quarta-feira, 21 de março de 2012

"Saudade é amor que fica."


Às vezes me dá uma saudade de você. Daquelas bem pequenininhas, mas que comprime estômagos. É nessas horas que eu sinto falta do seu perfume, daquele tom engraçado que você tinha quando tentava ser serio mais no fundo estava morrendo de rir. Sua risada maquiavélica, de quem adora o que não presta. Da sua voz.
Sempre tive uma queda por sua voz. Uma quedona, aliás. Não por que ela dizia coisas boas, e nem sempre era, mas porque me trazia tranqüilidade, serenidade... A propósito, você é bom quando o negocio é acalmar alguém.
Às vezes meu coração se comprime aqui dentro sabe? Dentro desse peito fudido que nunca sabe o que quer, ou pior, que nunca sabe quem realmente quer. E dói. Me da uma vontade louca de tacar a mão lá dentro, bem no fundo e arrancar esse meu coração bobo, que só faz besteira, que só pensa besteira, que só acredita em besteira.
Redigi inúmeros textos para você... Alguns eu nem lembro mais.
Na maioria dizia que você era estúpido, ridículo, um completo idiota sem coração por ter me deixado assim, sem explicação. Mas, isso era quando eu ainda amava você. Isso era quando eu realmente tinha algum tipo, por menor que fosse de esperança dentro de minha alma.
De uns tempos pra cá, eu cansei. Cansei de ser a garota com o coração partido no fim da historia, aquela que foi deixada por ser boa demais, ou sentimental demais. Cansei de ser a vitima. Sempre o pé da história de amor de alguém, que com toda certeza, não era minha. Chega! Basta! Houve um tempo em que eu me contentava com aquela historinha ilusória de que depois de mim ninguém fosse te fazer tão feliz, ou que as coisas que vivemos juntos, a uma vida atrás, nunca se repetiria com outra garota. Quanta bobagem seguida de outra. Houve um tempo em que acreditei ter servido pelo menos pra te ensinar que corações não foram feitos para ser quebrados, mesmo o de uma boneca de porcelana. Coisa de menina sabe? Pensamentos pequenos de criança quando não tem o que quer. E não adianta fazer manha, birra, bater pés... Aquilo, ela não vai ter mais.
Não leve em consideração, se é que algum dia você levou, ou leu algo do que escrevi que de certa forma te atacava. Maldade seria manter aquilo sem amor. Maldade seria empurrar com a barriga por pena, ou dó.
E é claro que vai existir milhões de garotas bacanas, inteligentes, e até mais espertas do que eu, depois de mim. É claro que você ainda vai ver aquela cena ridícula das musicas infantis acontecer de novo... Nada é insubstituível, aprendi isso da pior forma depois que você se foi... Varia tentativas falidas, vários encontros arruinados, e olha pra mim hoje? Bati o seu, e o meu recorde. Sou feliz, completa, realizada. Tenho meus pesares, minhas decepções, meu medos, e só pra você saber, continuo a mesma criança imatura, boa demais, ingênua demais, desconfiada de tudo e todos, e com medo de não ser feliz, aquela mesma que você conheceu há uma vida atrás.
Sentir saudade não é pecado é? Se for, to condenada à pena de morte há muito tempo. Mas eu acho que não. Uma vez li que “Saudade é o amor que fica”... Gostei desse conceito. To com saudade do amor que ficou em mim, e que veio de você.
Porque essa é a regra da vida, as pessoas passam, mas os sentimentos não, e nunca a passagem de alguém na nossa vida é em vão.
Sempre vai existir alguém que te fará lembrar de mim. Sempre vai existir alguém me fará lembrar de você.

Por fim, como uma mera coadjuvante eu sou a única que vou ficar depois do espetáculo de sua vida... Sabe por quê? Porque é o que me resta, eu sempre vou querer saber em que confusão você se meteu, que coração você partiu, e quem você resolveu amar, só pra poder me sentir satisfeita das vezes em que disse que eu era responsável por aquilo que cativei... Só para cumprir com minha palavra de que, passe o tempo que for eu ainda vou te amar. Aquele amor bem pequenininho, bem apertadinho, bem chorado, bem passado, aquele amor que dá quando a gente sente saudade, quando a gente ainda ama um pouquinho, espera um pouquinho, acredita um pouquinho...

Dicas de Música: Someday - Nickelback

Maria Fernanda Sollero

sexta-feira, 9 de março de 2012

Ah se não fosse...


“Mais sabe Zé, se não fosse à indiferença, eu pegava o primeiro ônibus, trem, carro ou avião e ia parar ai, na sua frente, para me ver inteira nos seus olhos, para te ter inteiro nos meus olhos. Eu juro Zé, eu ia pedir de joelhos para você voltar, pra você me amar, tentar, lutar... Se não fosse essa minha cabeça burra, eu te esperaria, te encontraria, te convenceria. Se não fosse esse seu coração burro Zé, eu juro, você voltaria a me amar! Ah se não fosse Zé, você ia ver, eu ia te provar.”

Por: Maria Fernanda Sollero

Feito Pedra


Eu sempre fui assim, engraçada, a vida inteira. Sempre fui diferente, meio destrambelhada, meio equivocada, geniosa, e acima de tudo, e qualquer coisa, politicamente correta. Quando criança gostava de ver filme, ou conversar com alguém, garotas da minha idade brincavam demais, eu não. Quando pré-adolescente fui rebelde, contra tudo e todos, contra a política, a religião, o pré-conceito, a mediocridade, a pobreza, a qualidade de vida que era oferecida. Apostei demais minhas fixas, fiquei pobre delas depois de um tempo. Parei de apostar. Aprendi que quanto mais se aposta, menos se ganha. Nunca ganhei nada.
Sou muito avançada pro meu tempo, e um pouco careta também. Mas sempre fui assim, diferenciada dos demais. Sempre preferi o azul ao rosa, o rock ao pop, o MPB ao Internacional. Cresci acostumada e viciada em musica boa. Aprendi desde criança a diferença entre os bons costumes e o péssimo gosto.
Gostei de alguns caras, de outros nem tanto assim. Acreditei muito naquele clichê infantil de “para sempre”... Todo relacionamento que se iniciava, por menor que fosse, era para sempre. Desisti de encontrar o cara perfeito, do mundo perfeito, de algum conto de fadas qualquer... Hoje, eu gosto mesmo é dos loucos.
Eu nunca fui certinha, por tanto, seria cruel querer um cara certinho. Aquele tal cara que vai abrir a porta do carro pra você, ou te fazer uma serenata de amor. Gosto de caras mais despojados, que seja sincero, que curta algo que eu odeie, só para termos por que brigar no fim do dia. Gosto de qualquer coisa que seja diferente. E por incrível que pareça, eu gosto de caras que pisam na bola, que chega atrasado, que ciúma dos meus livros.
Os príncipes são para garotas boas. Eu não sou boa, eu sou má, ruim, gananciosa, curiosa, indiscreta, careta, e estúpida. Eu jamais daria certo com o cara certo. Eu seria boa demais para ele. Gosto de gente que me surpreenda.
Levei tanta cacetada da vida – embora não pareça – que simplesmente resolvi não ligar. Continuo a mesma, lendo os mesmos livros e colocando-os na estante, e nunca tiro poeira dos meus discos. Me acostumei ao básico, boa musica, bons amigos, bom filme, pipoca e refrigerante.
Nunca fui boa com o amor. Nunca acertei. Quebrei meu coração muito jovem, por isso sou assim, feito pedra. Confiar é estar de olhos vendados à beira de um precipício. Nunca sabemos se vão nos empurrar ou nos segurar, mas continuamos ali. Confiei em muitos rapazes maldosos com cara de bonzinho. Renato Russo uma vez disse –”... tem gente que machuca os outros, tem gente que não sabe amar...” – Ele estava certo! Não gosto dessa gente! Eu gosto de pessoas que mesmo pisando na bola, vão me ligar no fim do dia, gosto de gente que gosta de mim, que reza por mim, que escolha o meu lado como o melhor lugar do mundo.
É isso ai coração, eu sou durona mais não sou insana. Eu sei que o cara errado de bom coração e péssimos hábitos românticos está ai em algum lugar...

Lembram do que eu disse sobre as apostas? Quando agente acha que não ganhou nada, nos enganamos ao ver que ganhamos experiência e amor próprio.

Por: Maria Fernanda Sollero

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012


_ Ô tia porque os adultos são assim? Um dia eles estão aqui, no outro nem se vê mais. Somem e nem nos dá explicação. Será que é porque os pais deles não os ensinaram a dizer “até logo”?
_ Ah Joãozinho, os adultos são muito mais complicados do que você imagina. Limite-se a ser criança pro resto da vida, e nunca se esqueça de dizer adeus quando for embora, pelo menos assim saberemos que não vai mais voltar.
Lembre-se, só diga até logo quando tiver intenção de voltar. No mais, só diga adeus... E entenderá porque os adultos quase nunca voltam pra casa!

Por: Maria Fernanda Sollero

“Ei menina, segura sua onda, lança uma vibe boa pelo ar, e dança até o dia clarear. A vida é boa demais pra se deixar escapar.”

Por: Maria Fernanda Sollero

“Gostava de quando você acariciava meus cabelos e dizia: “Acalme-se menina, eu ainda vou estar aqui amanhã”. E Eu nem sei onde você está agora!”

Por: Maria Fernanda Sollero

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A primeira oração de 2012


Enfim 2012! O ano do fim do mundo como disseram os fanáticos religiosos... Sabe Deus, esse ano eu não peço nada além do que um pouco de paz, para meu coração, meu espírito e minha alma. Viver em paz é a melhor de todas as coisas que possamos pedir em uma virada de ano, e uma das poucas que nos lembramos de colocar em prática no nosso dia-a-dia. Peço coragem, para que possamos lutar durante o ano, porque nem só de coisas boas a vida é feita. Peço amor, compaixão, paixão e união, que os laços de amizade nunca sejam desfeitos, mas sim, feitos, criados e renovados, que o amor seja sempre a primeira opção de qualquer pessoa.
Felicidade, para aqueles que queiram e mereçam, e até para os que não mereçam, ou julgam felicidade um materialismo estável. Peço responsabilidade, inteligência, sabedoria para ser, fazer, e escutar. Principalmente, para falar. Respeito. Tranqüilidade. Esperança, porque ninguém consegue nada sem crer. Fé. Fé que vai dar certo, fé em ir à luta, fé para conseguir, fé para descobrir, para prosseguir, para realizar, para sonhar. Fé em Ti. Que é Deus, que é Pai, que é Filho e Espírito Santo, e que a muito me esqueci de idolatrar.
Que a cada lágrima nasça uma flor, que a cada espinho um aprendizado, e a cada derrota a vontade de vencer. Que nossos corações não se cansem de tentar, de lutar, de amar, de esperar. Que nosso corpo sinta dor, pois é preciso pra calejar. Que nossos sentimentos se valorizem. Que nossos pais sejam para sempre pelo menos durante esse período de passagem de mais um ano. Que os sonhos sejam verdade. Que o presente seja o hoje. E o futuro? A Ti pertence!
Só peço que seja diferente, que seja doce, saudável, e faça bem ao espírito. Que não percamos a esperança por nada, nem ninguém. Que acreditemos na melhora, na mudança, na bondade das pessoas... E Deus, peço por ultimo e não menos importante, que nosso perdão seja eterno. Amem!

Por: Maria Fernanda Sollero